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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Belo Horizonte completa 80 dias sem chuva

Outras regiões do páis, como o DF, sofrem com a estiagem - Foto Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom
BELO HORIZONTE - A capital dos mineiros completa nesta segunda-feira 80 dias de tempo seco. Segundo a meteorologista Aline Tochio, da Climatempo, a última precipitação registrada em Belo Horizonte data de 10 de junho; 14 milímetros. Nos últimos quatro meses, dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que a chuva em BH foi de apenas 20 mm.


De acordo com a meteorologista, não há previsão de uma gota d'água sequer vinda das nuvens sobre a capital mineira nos próximos 15 dias.
- Na quinta-feira, a umidade até aumenta na região. Mas, pelo menos na próxima quinzena, não há expectativa de chuva - salienta.
O tempo seco nesta época do ano não se restringe a Belo Horizonte. Capitais como Brasília e Palmas também sofrem com a falta de chuva. A primeira não tem uma precipitação considerável desde 21 de maio (14 mm). Nos dias 10 e 11 de junho, somados, houve apenas 5 mm de chuva, segundo Aline.
- Na última quinzena tivemos umidade abaixo de 30% durante cinco dias em Brasília, o que caracteriza estado de atenção. No dia 15 de agosto, o índice chegou a 12%, o extremo do estado de alerta para o de emergência - salienta a meteorologista, que completa:
- A capital federal não tem chuva de verdade desde o final de maio. Pelo menos nesta próxima quinzena não há expectativa de chuva em Brasília.
Em Palmas, a umidade relativa do ar durante a tarde ficou abaixo dos 28% nos últimos 15 dias. O índice mais baixo durante o período foi de
17% (estado de alerta), no último dia 18. Com relação à chuva, a última precipitação foi de pouco mais de 2 mm no dia 10 de julho na capital do Tocantins. Antes disso, o mês de junho não teve registro. Em maio choveu 7 mm no dia 4 e 4mm somados os dias 18 e 21, segundo Aline Tochio.
Em outras regiões do país - noroeste de Minas Gerais, oeste da Bahia, sul do Maranhão e do Piauí, algumas áreas de Tocantins, Nordeste e Oeste de Mato Grosso e centro-norte de Goiás - não chove há pelo menos 4 meses.
- Em Barreiras, no oeste da Bahia, não choveu metade do normal para o mês. Desde então, a chuva é nula - acrescenta a meteorologista.
De acordo com Aline, o tempo seco nessas regiões do Brasil é comum nesta época - chove muito pouco de maio a setembro. A baixa umidade, a pouca chuva e o tempo quente também atingem outras regiões, como o Triângulo Mineiro, o norte e oeste de São Paulo, o oeste sul-mato-grossense e o sul do Mato Grosso.
- Não há nada de anormal. O que acontece é que as frentes frias e instabilidades perdem força até chegar a essa região e predomina o ar seco. Não há expectativa de chuva para os próximos 15 dias. Deve voltar a chover no final de setembro e começo de outubro, apenas - conclui.
Na capital paulista, o índice de umidade relativa do ar chegou a 27% às 13h10m desta segunda-feira. Por causa disso, a Defesa Civil Municipal decretou estado de atenção na cidade. Hoje São Paulo teve a tarde mais quente dos últimos sete meses. Os termômetros no Mirante de Santana, na Zona Norte, chegaram a 32,1 ºC, um grau abaixo do registrado no dia 6 de fevereiro, na mesma estação meteorológica.


sábado, 27 de agosto de 2011

Cruzeiro e Atlético entram em campo neste domingo sob a sombra dos seus presidentes, que já foram ídolos e começam a ser questionados


perrella
Com o time do Cruzeiro rateando e, fora de campo, na mira da Justiça, Zezé não tentará se eleger


Atlético e Cruzeiro se enfrentam neste domingo (28), às 18 horas, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela última rodada do turno do Campeonato Brasileiro, em um clássico que não condiz com a tradição das duas equipes, acostumadas a brigar na ponta da tabela e, assim, deixar a rivalidade à flor da pele. E os dirigentes das duas equipes têm boa parte da responsabilidade disso.

Enquanto o Atlético amarga a zona de rebaixamento (17º), com apenas 15 pontos, e acumula 11 derrotas na competição, o Cruzeiro, considerado um dos favoritos ao título no início da campeonato, ocupa apenas a zona intermediária, com 24 pontos, sem esboçar qualquer reação ou ambição.

E o momento dos maiorias rivais se assemelham justamente em uma época que Alexandre Kalil, presidente do Atlético, que ontem confirmou ser candidato à reeleição no final do ano, e, Zezé Perrella, mandatário do Cruzeiro que já confirmou que vai deixar o clube na mesma época, vivem momentos de desencanto com suas torcidas.

Cartolas falastrões, ambos chegaram a ser ídolos de atleticanos e cruzeirenses, mas hoje são apontados como os responsáveis pelos momentos ruins dos dois clubes.

Perrella, apesar de senador, é alvo de várias denúncias do Ministério Público Estadual e da Polícia Federal. Acusado de enriquecimento ilícito, o presidente cruzeirense adquiriu uma fazenda avaliada em R$ 60 milhões, em Morada Nova de Minas, na Região Central mineira. Lá, a atividade agrícola, que visa até mesmo à exportação, é extensa, com criação de bovinos e suínos, além de plantação de grãos. Ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Perrella informou ter R$ 490 mil em bens.

Mas seus últimos anos no Cruzeiro têm sido marcados pela falta de títulos importantes. Desde a Tríplice Coroa, em 2003, há oito anos, que o clube celeste não tem uma conquista expressiva de nível nacional ou internacional.

Já Kalil, que voltou ao Galo nos braços do povo, no fim de 2008, perdeu o crédito depois de várias trapalhadas. A última delas parece pode ter acontecido ontem, com a dispensa de jogadores às vésperas de um clássico decisivo.

kalil
Kalil pediu que, apesar da situação complicada, que a torcid abrace o Galo (Foto: Carlos Roberto)

Em 2009, Kalil viu sua equipe ser goleada pelo Cruzeiro por 5 a 0, na primeira partida da final do Campeonato Mineiro. No Brasileiro, viu o time liderar em grande parte do torneio, mas derrapou no final de forma vexatória e sequer conseguiu a classificação para a Libertadores, tomada, inclusive, pelo Cruzeiro, que disputou em grande parte da competição com os reservas devido a Libertadores.

No segundo ano de seu mandato, em 2010, a volta para a Segunda Divisão ficou mais próxima. Com um time caro e comandado por Vanderlei Luxemburgo, o Atlético passou 24 rodadas na zona de rebaixamento e apenas após a chegada de Dorival Júnior conseguiu se safar da nova queda para a Série B.

Nessa temporada, o clube caminha na mesma rota, à beira do abismo. Com o time recheado de “estrelas”, a equipe acumula fracassos no Mineiro, Copa do Brasil e Sul-Americana. No Brasilero, briga contra a zona de rebaixamento. Apesar disso, ele garante: “É muito bom ser presidente do Atlético. Antes, ninguém queria. Agora, o cara vai sentar lá na cadeira e pegar um clube organizado. Kalil ainda reforçou o pedido de apoio da torcida nessa reta final de Brasileirão.

“Essa mesma torcida que está p..., como eu também estou, é a mesma que pediu o Luxemburgo, Réver, André, Guilherme. Tudo o que foi tentado até agora foi pensando no melhor. O Atlético não vai caminhar para o abismo. Vamos fazer diferente a partir de agora. Eu peço à torcida que abrace o time”, concluiu Kalil.

Sedes da Copa se reúnem em BH por padronização em tráfego e transporte

Acho que houve algum engano. A obra no início gera um desespero. Mas, depois que prepara os alicerces, a coisa vai fluindo e pega velocidade de .... Foto: Ricardo Matsukawa/Terra Presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014, Ricardo Teixeira deixou o evento sem se pronunciar


Na manhã desta quinta-feira teve início em Belo Horizonte o Seminário Técnico de Tráfego e Transportes, promovido pelo Comitê Organizador Local (COL). O debate prosseguirá nesta sexta-feira e terá uma visita às obras do Mineirão na parte da manhã. A principal proposta é a padronização na qualidade da prestação de serviços de tráfego e transporte em dias de jogos da Copa do Mundo de 2014.
A cerimônia de abertura teve a presença de Fúlvio Danilas, diretor do escritório da Fifa no Brasil, Sérgio Barroso, secretário extraordinário da Copa do Mundo em Minas Gerais, Márcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte, e Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, que ficou por apenas uma hora no local e saiu sem conceder entrevistas.
No encontro, as 12 cidades-sede terão a oportunidade de mostrar as obras que estão sendo realizadas no que diz respeito à mobilidade urbana e com isso, trocar ideias para que seja estipulada uma linha de conduta que valerá para todos os palcos das partidas. Desta forma, a população e os turistas não terão dificuldades de locomoção e localização em qualquer local em que forem disputados jogos.
A capital mineira já definiu que terá como principal obra de mobilidade urbana o Bus Rapid Transit (BRT), que é um modelo de transporte coletivo no qual veículos articulados trafegam em um espaço específico. Para o prefeito Márcio Lacerda, esse será um dos grandes legados para a cidade deixados pela Copa do Mundo e atenderá uma grande parte da população.
"O principal legado para a cidade são os investimentos que estão sendo feitos no transporte público, entre eles o BRT. É difícil a pessoa imaginar, mas ele é quase um metrô de superfície, com capacidade para atender quase 50 mil passageiros por hora, pelo menos no eixo da Antônio Carlos e será um grande ganho", disse Márcio Lacerda.
Belo Horizonte não terá o metrô para o Mundial, pois o Governo Federal não o inclui nas obras para 2014. Porém, no próximo mês deverá ser anunciada uma novidade em relação ao grande sonho da população local.
"Os projetos do metrô estão indo para frente. O governo federal resolveu não vincular o metrô a obras da Copa do Mundo e há uma expectativa muito positiva para o próximo mês de um anúncio para o metrô, já que as conversas estão bem adiantadas", disse o presidente Comitê Executivo Organizador da Copa de 2014 de Belo Horizonte, Tiago Lacerda.
Com relação às outras 11 sedes, ainda não existe uma definição sobre quais serão os meios de transporte coletivos a serem adotados. Algumas seguirão os passos da capital mineira adotando o BRT, outras utilizarão sistema Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) - espécie de metrô mais leve em superfície - e ainda existem aquelas que farão opção pela obra mais barata, criando apenas corredores para o tráfego de ônibus.
"Essa reunião será momento importante para cada cidade saber o que está sendo planejado. O objetivo é pegar os bons projetos e nivelar. Essa logística de trabalho deverá ter o mesmo conceito. A maioria das cidades está optando pelo BRT, outras pelo VLT, algumas apenas pelo corredor exclusivo para ônibus e isso varia bastante de cidade para cidade", comentou Tiago Lacerda.

sábado, 20 de agosto de 2011

Botafogo vence mais uma sobre o Atlético/MG no Engenhão

Seja pela Sul-Americana, pela Copa do Brasil, ou pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético/MG tem um retrospecto desfavorável contra o Botafogo. Após perder em casa para os cariocas, pela Sul-Americana, o clube mineiro foi derrotado mais uma para o alvinegro, desta vez, pelo Brasileirão.


O jogo

Jogando fora de casa, o Atlético/MG foi quem começou assustando. Guilherme rolou para Magno Alves, que não pegou muito bem na bola, porém, ela sobrou para Bernard, que bateu no cantinho, para a bela defesa do goleiro convocado para a seleção Jefferson. O lance foi um dos poucos lances de perigo dos visitantes.

A resposta veio dois minutos depois. Elkeson invadiu a área e chutou forte, em cima do goleiro Renan Ribeiro. O técnico do Botafogo, Caio Júnior, se irritou, pois queria que o jogador tirasse o goleiro adversário da jogada. Logo depois, outra chance para os donos da casa. Lucas cruzou e por pouco Maicosuel não chegou na bola.

Superior, o alvinegro carioca abriu o placar. Cortês fez jogada pelo meio e tocou para Lucas, que seguiu pela direita e cruzou para Elkeson abrir o placar. Dois minutos depois, Maicosuel achou Alex, que quase marcou o segundo.

O Botafogo tinha total domínio da partida, e fez mais um. Felipe Menezes tabelou com Antônio Carlos e soltou uma bomba de canhota, no cantinho do gol adversário.

O segundo tempo veio, e mesmo com as substituições, a partida continuou a mesma. O Botafogo atacando, e o Atlético se segurando para não tomar o terceiro. Porém, não conseguiu. Já no início da segunda etapa, Elkeson experimentou de fora da área e quase acertou. Um minuto depois, Felipe Menezes fez seu segundo, e o terceiro do Botafogo. Maicosuel cruzou, Alex escorou, e o camisa 10 marcou outro.

Após o gol, o Botafogo continuou pressionando, e em menos de um minuto, assustou duas vezes. Alex ajeitou para Marcelo Mattos, que pegou de primeira e quase fez. Logo depois, Alex é lançado na área e quase fez o quarto.

Assim como no primeiro tempo, o segundo também foi dominado, os 45 minutos, pelos donos da casa. Porém, na segunda etapa, os visitantes conseguiram marcar um gol. No último minuto da partida, André pegou de primeiro, e descontou.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 x 1 ATLÉTICO/MG

Competição: Campeonato Brasileiro (18ª Rodada)

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF) , auxiliado por: Marrubson Melo Freitas (DF) e Carlos Emanuel Manzolillo (DF)

Data/Hora: 20/08/2011, às 18h

Gols: Elkeson, 16'/1ºT (1-0); Felipe Menezes, 36ƇºT (2-0); Felipe Menezes, 10'/2ºT (3-0); André, 48'/2ºT (3-1)

Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Felipe Menezes (Cidinho), Maicosuel (Alexandre Oliveira) e Elkeson (Thiago Galhard); Alex. Técnico: Caio Junior.

Atlético/MG: Renan Ribeiro, Serginho, Leonardo Silva, Lima e Richarlyson (Triguinho); Pierre, Dudu Cearense, Bernard e Mancini (André); Magno Alves (Daniel Carvalho) e Guilherme. Técnico: Cuca.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Deborah Secco apresenta peça em BH

O armador do Cruzeiro, Roger, ficou incumbido de arrumar ingressos para vários jogadores do elenco, interessados em verem a mulher dele em cena, ao vivo. É que Deborah Secco vem a Belo Horizonte apresentar a peça “Mais uma vez amor”, em que ela divide o palco com Erom Cordeiro. Quem ouvimos, garante: “será programa de família”.

O detalhe é que os amigos mais próximos ao casal afirmam que Roger poderá até arrumar os ingressos, mas não vai assistir à peça, porque não gosta de ver a mulher em cenas de amor, o que é o caso do espetáculo por boa parte do tempo. “Mais uma vez amor” será exibido em três sessões no Sesiminas, dias 26, 27 e 28 de agosto.

O “cara”

Cláudio

O humorista Cláudio Torres Gonzaga é o grande destaque do grupo Comédia em Pé, do qual ele é fundador. Arrancou gargalhadas da plateia no último final de semana, quando esteve em Belo Horizonte. Em um dos momentos mais hilários, disse que está preocupado com a Sandy no exterior: “o que devem estar pensando dela lá fora?”.

Novos ares
Depois de entregar a Presidência da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Seção Minas Gerais (ABIH/MG) e sair da administração do hotel pertencente à sua família, Silvânia Capanema está focada no lançamento de uma agência de viagens virtual. “Estou investindo muito. Será uma novidade no mercado”, garante a empresária.

Artes e ofícios
As capas da edição 2011/2012 das listas telefônicas que circularão em Belo Horizonte serão ilustradas com obras do Museu de Artes e Ofícios, espaço cultural no complexo da Praça da Estação que abriga um rico acervo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios de Minas Gerais. Hoje, pela manhã, haverá um lançamento para convidados.

Festival de Corais
Entre 16 e 25 de setembro, o Festival Internacional de Corais reunirá em BH mais de 5 mil cantores, de 140 corais nacionais e internacionais, além de artistas e grupos renomados, como Marcus Viana e o 14 Bis. Esta é a 9ª edição do evento, que este ano homenageia os ícones Gonzaguinha e Gonzagão. Todas as apresentações são gratuitas.

Paris em São Paulo
França do século XIX: é lá que os convidados da Promenade Chandon se sentirão durante a festa, que movimenta o quadrilátero mais sofisticado de São Paulo, no próximo domingo. Cultura, arte, moda, entretenimento e gastronomia reunidas, em torno deste suntuoso tema, os luxuosos bailes parisienses do período. A coluna estará lá e trará detalhes.

domingo, 14 de agosto de 2011

Coritiba goleia o Atlético-MG no Couto Pereira


O Coritiba goleou o Atlético-MG por 3 a 0, na tarde deste domingo, no Couto Pereira. Com gols de Bill, Rafinha e Leonardo, o Coxa impediu que o técnico Cuca, do Galo, estreasse com triunfo no Brasileirão (perdeu no meio de semana para o Botafogo pela Sul-Americana).
Apesar de adotarem o esquema com apenas um atacante, Coritiba e Atlético tiveram posturas bem diferentes nos primeiros 45 minutos. Enquanto Bill, único centroavante do Coxa foi um dos mais participativos, André, ponto de referência do Galo, quase não tocou na bola.O time mineiro, nas poucas vezes que foi à frente, investiu pela direita. O meio de campo, pouco participativo, deixou a desejar, principalmente com Caio, que não chamou a responsabilidade. Já o jovem Bernard mostrou nervosismo. Aproveitando a fragilidade atleticana, os paranaenses apareciam por todos os setores do campo. Rafinha era o principal nome de criação e todas as bolas passavam por seus pés antes de chegar a Bill.
E, de tanto insistir, o Coxa foi premiado aos 32 minutos. Tcheco fez boa jogada pela esquerda, cruzou rasteiro para Rafinha, que pegou mal na bola. Mas foi o suficiente para a mesma sobrar para Bill, que se esticou para empurrar para a rede.
Como que combinado, as equipes voltaram do intervalo com substituições idênticas. Marcelo Oliveira colocou mais um atacante: Marcos Aurélio na vaga de Everton Costa. E a mesma tática foi adotada por Cuca, que trocou André, machucado, por Guilherme, e lançou Neto Berola no lugar de Caio.
Apesar de estar mais ofensivo, o Coxa optou por priorizar a marcação, saindo nos contra-ataques. Já Berola, com seis minutos em campo, fez mais do que André em todo o primeiro tempo. O atacante obrigou Edson Bastos a ótima defesa pelo lado direito e ainda investiu em jogadas individuais.
Mas o empenho de apenas um jogador em um equipe com 11 peças não foi suficiente. Toró, para complicar mais o Atlético, derrubou Rafinha na área. Na cobrança, Renan Ribeiro defendeu o chute de Rafinha, mas, no rebote, o meia tirou onda ao olhar para trás antes de completar para a rede.
E, merecidamente, o Coritiba ampliou. Serginho, que não fez uma partida ruim, derrubou Leonardo na área, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Na cobrança, o próprio Leonardo cobrou e marcou. Dessa vez, Renan Ribeiro para um lado e bola para o outro.
Cuca acumula a segunda derrota em dois jogos no comando do Atlético. O time mineiro vai precisar de muito trabalhar para não reviver o pesadelo de 2010, quando lutou contra o rebaixamento. Já o Coritiba, se evitar as oscilações de resultados, não deve passar sufoco.
FICHA TÉCNICACORITIBA 3X0 ATLÉTICO-MG
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR)Data/hora: 13/8 - 16h (de Brasília)Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Erich Bandeira (Fifa-PE)Cartões amarelos: Caio, Werley, Guilherme Santos, Serginho, Toró (ATL)Cartões amarelos: Serginho (43'/2TATL)GOLS: Bill, 32'/1T (1-0); Rafinha, 31'/2T (2-0); Leonardo, 44'/2T (3-0)CORITIBA: Edson Bastos, Jonas, Jeci, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Tcheco, Rafinha, Everton Costa (Marcos Aurélio, intervalo) e Anderson Aquino (Geraldo, 9'/2T); Bill (Leonardo, 37'/2T). Técnico: Marcelo Oliveira.ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro, Serginho, Réver, Werley e Guilherme Santos; Toró, Fillipe Soutto (Wesley, 19'/2T), Richarlyson, Caio (Neto Berola, intervalo) e Bernard; André (Guilherme, intervalo). Técnico: Cuca.

Belo Horizonte e região têm opções de passeios para o dia dos pais

Parques são destaques para este domingo na capital

mineira.

Em Brumadinho, Instituto Inhotim oferece arte e natureza.

Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana têm boas opções de passeios para pais e filhos, neste domingo (14). A capital mineira tem parques com programação especial e gratuita.
Vista aérea do Instituto Inhotim (Foto: Marcelo Coelho/Divulgação Instituto Inhotim)Vista aérea do Instituto Inhotim
(Foto: Marcelo Coelho/Divulgação Instituto Inhotim)
Instituto Inhotim
Para passar o dia inteiro, a sugestão é o Instituto Inhotim, que fica em Brumadinho, que fica a cerca de 50 quilômetros de Belo Horizonte. O lugar reúne paisagismo de Burle Marx e mais de 500 obras de arte contemporânea, em exposições permanentes e itinerantes, tudo isso em uma área de 97 hectares. O acervo botânico de Inhotim também chama a atenção dos visitantes.
O Inhotim fica na Rua B, 20, no Centro de Brumadinho. O instituto fica aberto das 9h30 às 17h30, sendo a última entrada às 17h. O valor da entrada é de R$ 20,00. Maiores de 60 anos e estudantes pagam meia-entrada e crianças menores de 6 anos têm entrada gratuita.
Salão Catedral, na Gruta da Lapinha (Foto: Reprodução/TV Globo)Salão Catedral, na Gruta da Lapinha
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Gruta da Lapinha
A Gruta da Lapinha, descoberta por Peter Lund, está localizada na região arqueológica de Lagoa Santa, dentro na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Surgiu a partir de rochas calcárias formadas pelos restos marinhos do fundo do mar raso da bacia do Rio das Velhas. Restos que foram acumulados em camadas superpostas e trabalhados pela erosão provocada pelas correntes marinhas e aéreas. Hoje, nos seus 511 metros de extensão e 40 metros de profundidade, podemos observar formas surpreendentes, originadas das formações de espeleotema, destacando-se couve-flor, cascata, cortina e pirâmides. Estas são apenas algumas das formas que valem a pena ser conhecidas.
A Gruta da Lapinha funciona diariamente das 8h30 às 16h30, com atendimento de guias especializados. Informações pelo telefone (31) 3689-8422.
Frutas e flores no Mercado Central (Foto: Alex Araújo\G! MG)Frutas e flores no Mercado Central
(Foto: Alex Araújo\G1)
Mercado Central
O Mercado Central de Belo Horizonte é outro ponto turístico muito visitado na cidade. Ele reúne lojas de artesanato, produtos típicos mineiros e de outras regiões do país, hortifrutigranjeiros, bares, restaurantes, bancas de venda de animais de estimação e até um salão de beleza. O destaque do lugar para muitos são os bares, que vendem bebida e tira-gosto no balcão. Os clientes se aglomeram nos arredores dos balcões para degustar, entre outros, o fígado acebolado com jiló. É uma boa opção para compras e gastronomia. O mercado fica na Avenida Augusto de Lima, 744, Centro. Aos domingos, fica aberto das 7h às 13h.
Lagoa da Pampulha em Belo Horizinte (Foto: Cedoc)Casa do Baile, na Lagoa da Pampulha
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Lagoa da Pampulha
A Lagoa da Pampulha é uma das atrações turísticas mais importantes de Belo Horizonte, e reúne construções projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, como a Casa do Baile e a Igreja São Francisco de Assis, conhecida como Igreja da Pampulha. Seus quase 18 quilômetros de extensão na orla são um convite a caminhadas, corridas, passeios de bicicletas. Todo domingo, a Avenida Otacílio Negrão de Lima, que é a orla da lagoa, fica fechada para o trânsito entre o Museu da Pampulha e o PIC. São cerca de 900 metros dedicados para o lazer. A avenida fica interditada das 8h às 13h.
Vista área do Parque Municipal, no centro de Belo Horizonte.  (Foto: Reproduação/TV Globo Minas)Vista área do Parque Municipal
(Foto: Reproduação/TV Globo)
Parque Municipal Américo René Gianetti
O parque recebe, neste domingo, o Festival Nômade, que reúne apresentações musicais variadas, durante a tarde. Às 16h, o pianista do Congo Ray Lema se encontra com o músico brasileiro Chico César e com o tango argentino de Sol Alac. Depois, o DJ Paco Pigalle se junta ao samba do grupo Copo Lagoinha. A entrada é gratuita. O parque fica na Avenida Afonso Pena, 1377, no Centro de Belo Horizonte. O telefone para informações é (31) 3277-7331.
Quati desce de árvore no Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/TV Globo)Quati desce de árvore no Parque das Mangabeiras,
em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/TV Globo)
Parque das Mangabeiras
O Parque das Mangabeiras, localizado aos da Serra do Curral, tem seu paisagismo projeto por Burle Marx. O parque ocupa uma área de 2,8 milhões de metros quadrados, com 59 nascentes do Córrego da Serra, que integra a Bacia do Rio São Francisco. No parque, é possível ver 29 espécies de animais, dentre eles esquilos, quatis e micos, e mais de 160 espécies de aves, além de répteis, anfíbios e peixes.
Além das atrações naturais, o parque tem ainda quadras de peteca, tênis e poliesportivas, pista de skate, brinquedos e atividades culturais. Neste domingo (14), o grupo de teatro Oficina apresenta a peça “E o palhaço, o que é?”, a partir das 16h. O parque funciona das 8h às 18h, e tem três entradas: pela Avenida José do Patrocínio Pontes, 580, no bairro Mangabeiras; pela Praça Cidade do Porto, 100; e pela Rua Caraça, 900, ambas no bairro Serra. A entrada é gratuita. Informações pelo telefone (31) 3277-8275.
Macacos pregos e outros animais do zoológico recebem alimentação balanceada (Foto: Suziane Fonseca/Divulgação FZB-BH)Macacos-pregos do zoológico
(Foto: Suziane Fonseca/Divulgação FZB-BH)

Jardim Zoológico
O Jardim Zoológico existe desde 1959. Ele reúne centenas de espécies de animais. Um dos destaques do zoológico é o Jardim Japonês, criado a partir de inspiração em jardins típicos no Japão. O espaço tem um lago com carpas coloridas e árvores características do país. O borboletário também tem seu destaque, com mais de duas mil espécies de insetos. E em 2010, foi inaugurado o Aquário São Francisco, que, segundo a Fundação Zoo-botânica, é o maior aquário temático de água doce do Brasil, e o primeiro a ser exclusivo para espécies encontradas na Bacia do Rio São Francisco. O zoológico fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8000, na Pampulha.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Uai Folia 2011.


Minas Gerais irá se transformar no cenário de uma das maiores micaretas do Brasil, o Uai Folia 2011. A oitava edição do evento, dias 16 e 17 de setembro no Mega Space - região metropolitana de Belo Horizonte - vai reunir renomados artistas da música baiana em mais de 10 horas de festa. Na primeira noite se apresentam as bandas Chiclete com Banana e Psirico. Já no sábado, a folia ficará por conta do Asa de Águia, Tuca Fernandes e da cantora Claudia Leitte.

Com o tema "1000 dias para Copa", os foliões entrarão no ritmo do maior campeonato de futebol do mundo, através de uma contagem regressiva já que, no dia 16, faltarão mil dias até a abertura oficial da Copa. Para caracterizar ainda mais o tema, a produção preparou uma séria de ações especiais, que prometem transportar o público para o universo do futebol. Uma delas será o Palco Copa que vai reunir atrações do Carnaval com ícones do futebol no intervalo dos shows. Nele, os foliões terão a oportunidade de assistir cenas das últimas copas e interagir com os convidados.

A ideia de trabalhar com este tema partiu do desejo da DM Promoções, produtora do evento, de mobilizar os brasileiros em prol da Copa. "Vamos reunir as duas paixões nacionais, Carnaval e Futebol, em um só evento. Queremos trazer elementos alegres para instigar em todo o país o orgulho de realizar a Copa no Brasil e mostrar que estamos cada vez mais perto deste sonho", afirma Léo Dias, sócio-diretor da DM Promoções.

Circuito

Seguindo a tendência das melhores micaretas brasileiras, o Uai Folia 2011 será realizado indoor, ou seja, dentro do Mega Space. Esse formato, que já foi testado e aprovado em outras edições, assegura mais conforto e segurança aos foliões. A grande novidade deste ano é que os camarotes serão dispostos em formato de arena, garantindo maior visibilidade e diversão para o público. "Sempre tentamos aprimorar a nossa estrutura para entregar um evento de qualidade aos nossos foliões. Este ano, além do novo formato, o Uai Folia será em um espaço totalmente pavimentado que vai oferecer muito mais conforto a todos", comenta Léo Dias.

Espaços

O público poderá escolher entre três espaços para curtir a micareta oficial de Minas Gerais. A maior área do evento será o Bloco Dendê Mineiro, que conta com uma infraestrutura própria que inclui praça de alimentação, banheiros químicos, posto médico e policial. Neste espaço, os foliões podem ir atrás do trio elétrico com muita energia e animação.

Para aqueles que preferem um pouco mais de conforto, existem duas opções de camarotes: Skol Folia e Open Bar. A novidade desta edição é que ambos terão um espaço reservado na pista, assim aqueles que gostam de ficar bem perto do trio elétrico, terão o seu lugar garantido. O Camarote Skol Folia é o maior do evento e conta com bares e banheiros exclusivos. Já para os foliões que querem um pouco mais de conforto e regalias, o ideal é o Camarote Open Bar que conta com decoração temática, banheiros e estacionamento exclusivos, além do serviço open bar (cerveja, vodka, água, suco e refrigerante) e open food (salgadinhos e jantar).

Artistas

Asa de Águia

O Asa de Águia, comandado pelo vocalista Durval Lellys, começou sua trajetória em 1987 e se tornou sinônimo de sucesso no Brasil. O hits Manivela, Quebra Aê, Dia dos Namorados, O Que Tem Que Ser Será e Vale Night marcaram a história do axé music.

Chiclete com Banana

Uma das mais tradicionais bandas de axé do Brasil, Chiclete com Banana se consagrou através do estilo irreverente e das músicas fortes que fazem a cabeça dos foliões. Com uma legião de fãs, denominados Chicleteiros o grupo faz sucesso desde a década de 80 e participou da revolução do trio elétrico no carnaval da Bahia. Suas canções, como Chicleteiro Eu Chicleteira Ela, 100% Você, A Fila Andou e o hit do momento "Meu coração voou", não deixam os foliões parados.

Claudia Leitte

Cláudia Leitte conquistou o público como cantora solo. Depois do sucesso do seu primeiro DVD ao vivo que reuniu 700 mil pessoas em Copacabana, a música Beijar na Boca foi uma das canções mais tocadas do Carnaval de Salvador 2009 e eleita a melhor por nove entre dez veículos que cobriram o evento. Para o Uai Folia 2011, Claudinha trará seu repertório de sucesso que inclui as canções Extravasa, Bola de Sabão e a sua canção de trabalho "Água".

Tuca Fernandes

Depois de muitos anos de estrada na música, Tuca Fernandes não teme novos desafios, e agora, festeja sua nova fase profissional: a carreira independente. Tuca Fernandes é intérprete, instrumentista e compositor de diversos sucessos que marcaram a história do carnaval baiano e embalaram multidões pelo Brasil a fora. Algumas canções fizeram maior sucesso em sua trajetória como "Milla", "Ê Saudade", "Chuva na Janela" e "Saudade dói".

Psirico

Psirico está na estrada há seis anos e já recebeu títulos importantes, como banda revelação do Carnaval 2004 e o melhor CD Samba/Pagode, no Troféu Caymmi 2004. A banda criou um novo estilo musical através de uma releitura do pagode tradicional, no seu estilo samba-pop-percurssivo, que alia musicalidade ao ritmo do axé music. No comando do grupo, o vocalista Márcio Vitor trará para o evento as badaladas canções Mulher Brasileira (Toda boa), Sambadinha e Contregum.

Data: 16/09/2011 à 17/09/2011
Horário: Não foi divulgado.
Local: Mega Space
Info venda: www.folia.com.br e (31) 3284-7447
Preço: Não foi divulgado.

sábado, 6 de agosto de 2011

Museu Histórico Abílio Barreto

Museu Abílio Barreto (foto: Robert Serbinenko)


No bairro Cidade Jardim, região Sul de Belo Horizonte, um casarão secular preserva e simboliza, como nenhum outro prédio, a história da capital mineira. A sede da antiga Fazenda do Leitão, uma casa de dois pavimentos, construída em 1883 quando existia apenas o Curral Del Rei e a disposição de novos republicanos em criar uma nova capital para o Estado, recebe visitantes do Museu Histórico Abílio Barreto. Junto ao casarão, um bonde elétrico e uma locomotiva a vapor completam o simbolismo do lugar dedicado à educação e ao lazer.

Documentos dos mais de cem anos de Belo Horizonte estão na instituição, que cumpre o papel de guardar parte significativa da memória da cidade. Inaugurado em  1943, o MHAB recolhe e preserva ítens que contribuem para a compreensão da dinâmica sócio-histórica da cidade, sua finalidade é tornar público o acesso aos bens culturais preservados, fomentando a participação dos cidadãos na construção da memória e do conhecimento sobre a cidade.

Revelador das mutações da vila transformada em metrópole em pouco mais de cem anos, o casarão secular convive com o moderno edifício-sede, inaugurado em dezembro de 1998, primeiro local originalmente concebido e edificado para abrigar um museu na capital. Na área externa, estão os abrigos para o bonde elétrico e a locomotiva a vapor, o palco ao ar livre e os jardins.

O Museu oferece aos visitantes exposições de longa, média e curta duração, que retratam diferentes aspectos da história de Belo Horizonte, atividades de educação patrimonial relacionadas à proteção de bens culturais e à valorização de acervos sobre a história local e a memória social da cidade, além de intervenções museais fora de sua sede. Oferece ainda eventos de difusão cultural em seu palco ao ar livre e no auditório, reafirmando seu papel de lugar de disseminação e valorização da produção cultural.

Atribuições

Como museu da cidade, o MHAB tem por função recolher e preservar itens que contribuam para a compreensão das transformações sociais e históricas de Belo Horizonte. O local reúne um acervo múltiplo e revelador das trajetórias da capital.

Acervo de Objetos

Além do próprio casarão oitocentista, o conjunto histórico compõe-se de numerosa pinacoteca (coleção de quadros de pintura), esculturas, objetos decorativos, fragmentos construtivos originários de prédios públicos e privados demolidos, mobiliário, vestuário, utensílios domésticos e de uso pessoal, objetos de iluminação e de transporte, equipamentos e instrumentos de trabalho. Enfim, um rico conjunto, que permite investigar e interpretar a história da cidade.

 Acervo Textual

Informações sobre suporte-papel: textos manuscritos e impressos, mapas, plantas e projetos arquitetônicos. Destacam-se a Coleção Comissão Construtora da Nova Capital, o Arquivo Privado de Abílio Barreto e o Arquivo Administrativo da Instituição.  Formado por cerca de 28.000 documentos.

Acervo Fotográfico

Negativos em acetato e vidro, cópias em papel e material digital suportam imagens fotográficas, datáveis de 1894 até anos recentes. Esse acervo registra o desenvolvimento urbano e testemunha eventos, costumes e tradições de Belo Horizonte. Engloba em torno de 20.100 itens.

Acervo Bibliográfico

Composto por livros, periódicos, catálogos, fitas de vídeo, dissertações e recortes de jornais, tendo a história de Belo Horizonte como principal temática entre outros temas ligados à história de Minas Gerais e do Brasil, além de obras relacionadas às áreas de Museologia, Arquivologia e Fotografia. Reúne aproximadamente 6.500 exemplares.

O Casarão

Sede da antiga Fazenda do Leitão, o Casarão foi construído por Cândido Lúcio da Silveira, em 1883, seguindo modelo típico das edificações rurais de Minas e do Brasil, do período colonial.  Localizado nas proximidades do Córrego do Leitão, no antigo Arraial do Curral Del Rei, o casarão foi desapropriado pela Comissão Construtora da Nova Capital em 1894, no início do processo de construção de Belo Horizonte.

A partir dessa data, recebeu novos e consecutivos usos: sede da Colônia Agrícola Afonso Pena, fábrica de artefatos de fibras de piteira, enfermaria do Posto Zootécnico Federal e, finalmente, Museu Histórico de Belo Horizonte, atual MHAB, no início da década de 1940.

Para servir como sede de um museu, a casa foi restaurada e adaptada em 1943, segundo projeto elaborado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Tombada pelo SPHAN em 1951, sofreu outras restaurações, ao longo dos anos de 1964, 1972, 1984, 1997 e 2001/2002.

Sede

No final de 1998, o casarão histórico da Fazenda do Leitão recebeu uma edificação destinada a abrigar sua nova sede, voltada para a avenida Prudente de Morais. Projetado pelos arquitetos Álvaro Hardy e Marisa Machado Coelho e inaugurado em dezembro de 1998, o edifício-sede conjuga aço e vidro numa linguagem ousada e, ao mesmo tempo, sóbria e imponente. Sua construção, viabilizada com recursos captados pela Associação dos Amigos do MHAB (AAMHAB), representa um marco arquitetônico na cidade, por ser o primeiro local originalmente concebido e edificado para abrigar um museu em Belo Horizonte, dispondo de espaços planejados para possibilitar condições ideais ao desempenho de suas funções.

Casa Kubitschek

A Casa Kubitschek, situada na orla da Lagoa da Pampulha, também integra o acervo do Museu. Com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer e paisagístico de Roberto Burle Marx, a edificação foi construída em 1943 para ser a casa de campo do então prefeito Juscelino Kubitschek. Considerada uma das referências da arquitetura modernista na cidade, foi objeto de proteção municipal em 2003, incluindo o mobiliário, e de tombamento federal em 1994, tendo sido desapropriada pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2005. Atualmente, a casa integra o patrimônio da Fundação Municipal de Cultura, tornando-se uma unidade cultural da cidade a ser administrada pelo MHAB. A edificação é o objeto de acervo que expressa uma manifestação primordial da arquitetura residencial, dos modos de morar e do ambiente cultural das décadas de 1940 e 1950, apresentando também mostras sobre a história da cidade, com ênfase na expansão urbana a partir da criação da Pampulha.
informações do local
Endereço: Avenida Prudente de Morais, 202
Telefone: 31 3277-8573
Site: www.amigosdomhab.org.br
Horário de Funcionamento: 3ª a dom. das 10h às 17h; 4ª e 5ª das 10h às 21h e área externa de 3ª a dom. das 7h às 18h.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Copa em BH vai gerar grandes oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas

A Copa do Mundo no Brasil vai gerar grandes oportunidades de negócios. Em Belo Horizonte, as micro e pequenas empresas vão ter a chance de participar de um dos maiores evento esportivo do mundo.  Segundo a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, o setor tem prioridade na participação de licitações de até R$ 80 mil. Já em valores superiores, a fatia do setor chega a 25Ú contratação de bens que sejam divisíveis e da subcontratação de até 30% do valor contratado com médias ou grandes empresas.

A lei garante ainda às pequenas e médias empresas a apresentação do comprovante de regularidade fiscal somente na assinatura do contrato, podendo ser estendida por até quatro dias para regularização de pendências. Havendo empate nas licitações, a lei dá preferência para as méias e pequenas empresas na contratação quando apresentar esta apresentar
Saiba mais...
Hotéis sul-africanos estão às moscas um ano após a Copa do Mundo Crescimento econômico em Minas pode ser igual ou superior ao nacional na Copa Mapeamento aponta oportunidades de negócios em BH para 2014
proposta com valor igual ou superior em até 10% ao da proposta melhor classificada e ainda a possibilidade de emissão de crédito microempresarial para empenhos não-pagos no prazo de 30 dias.

Nesta terça-feira, o Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) lança o mapa de oportunidades de negócios em Belo Horizonte para 2014. O lançamento da pesquisa acontece a partir das 9 horas na sede da Prefeitura de BH e deve contar coma presença do prefeito, Márcio Lacerda e do presidente do Comitê Executivo da Copa do Mundo 2014 em BH, Tiago Lacerda.

As micro e pequenas empresas respondem por 20% do PIB, mais da metade dos empregos no país, e atualmente representam 99% do total de empresas. Em cenário bem distinto da África do Sul, onde ocorreu a última Copa do Mundo, o Sebrae prevê grande participação das MPEs no evento.

O foco do Sebrae é identificar as oportunidades de nove setores da economia e, a partir daí, capacitar as empresas. Há outros estudos que falam em investimentos de R$ 33 bilhões relacionados à Copa, gerando aproximadamente R$ 150 bilhões adicionais na economia brasileira entre 2010 e 2014. O estudo realizado pela Ernst Young e FGV sinaliza uma participação de 20% das MPE no montante de receitas previstas.

Encontro Sebrae de Negócios – Oportunidades para 2014

2 de agosto, das 9h às 13h

Apresentação do mapeamento, às 9h

Sede da Prefeitura de Belo Horizonte

Avenida Afonso Pena,1.212 - Centro

Belo Horizonte/MG